Cinco tendências das redes sociais
2018 foi um ano difícil no que toca a redes sociais, já que gigantes como o Facebook mudaram por diversas vezes as suas bases, com escândalo atrás de escândalo. E talvez a perceção dos gigantes tecnológicos, por parte do público em geral, tenha mudado para pior.
Por esse motivo, é especialmente importante para as empresas, organizações e marcas, antecipar as tendências nas redes sociais para conseguirem oferecer um melhor serviço aos seus clientes.
1. O engagement recupera todo o seu potencial
Após as crises vividas dentro da rede social de Mark Zuckerberg (muitas delas focadas na sua vida pessoal) uma das medidas tomadas pelo Facebook foi otimizar o seu algoritmo para avaliar as interações mais relevantes. O resultado dessas mudanças faz com que engagement recupere a sua importância com o objetivo de gerar conversação e forçar os gestores de páginas de Facebook a criar conteúdo mais interessante e atraente.
2. A era dos micro-influenciadores
O uso de influenciadores há muito que se tornou uma constante nas estratégias de marketing de empresas e marcas. Os grandes influenciadores, com milhões de seguidores continuam a ser são bons porta-vozes para a disseminação de mensagens. No entanto, os micro-influenciadores são muito mais eficazes porque exercem uma maior influência sobre os seus seguidores. Na verdade, estes influenciadores são mais acessíveis para as marcas, o consumidor confia mais neles e geralmente fornecem melhores resultados.
3. Vídeo vertical em tempo real
A cada ano que passa, o consumo de conteúdo em vídeo aumenta, e algumas fontes esperam que, este ano, seja responsável por 80% do consumo total do tempo que gastamos online. A tendência nos últimos anos, possibilitada pela melhoria da conectividade e da tecnologia, tem sido a adoção do vídeo de uma forma geral. Os especialistas da HubSpot confirmam que adicionar um vídeo a um email, por exemplo, dispara o CTR (Click Through Rate) entre os 200% e os 300%.
Plataformas como o YouTube e o Twitch, assim como o Facebook Live e o Instagram Live, permitem estabelecer um diálogo entre empresas e utilizadores/clientes, sem ter uma base um guião, de uma forma espontânea e mais transparente com um público que está cada vez mais habituado a essas fórmulas. Destaca-se ainda a importância dos “stories” que tantas redes sociais adotaram e que são muito apreciadas por grupos sociais como os Millennials ou os jovens da “Geração Z”.
4. Chatbots para melhorar o atendimento ao cliente
Outra das mudanças tecnológicas são os chatsbots. Um tipo de inteligência artificial básica integrada nos serviços de mensagens ou websites, que pode ser muito eficiente para fornecer um serviço 24 horas para quem entra em contacto com a empresa, quer seja como assistente de atendimento ao cliente ou como promotor de ofertas e serviços. Para a consultora Grand View Research, o mercado dos chatbots poderia alcançar os 1.250 milhões de dólares em 2025, e nos próximos 5 anos as comunicações de negócios com os clientes através de bots poderão chegar aos 80%.
5. AI, assistentes pessoais e voz
A popularização dos altifalantes inteligentes não só introduziu os assistentes de inteligência artificial dentro das nossas casas, como também desencadeou uma necessidade no setor de marketing: como conseguir com que o nosso website apareça destacado nas respostas destes serviços em determinadas pesquisas?
Se antes usávamos o SEO para aparecer na primeira página de resultados, agora queremos ser a primeira resposta para a Alexa, Siri, etc. Com este ponto de partida específico, entra em cena a necessidade de determinar sobre que pesquisas irão “falar” os consumidores, em vez de que pesquisas vão escrever no seu mecanismo de busca.