Em 2016 haverá mais esforço no marketing de conteúdos

blogging-336376_640

Não somos nós que o dizemos, mas sim um estudo realizado pelo MarketWired. Os conteúdos serão cada vez mais relevantes, e só para este ano, estima-se que 79% dos inquiridos para o estudo, tem um programa de marketing de conteúdos a funcionar. Talvez o mais relevante, não seja a alta percentagem de inquiridos com programas em funcionamento, mas sim, a maioria de respostas que confirmam que é necessário aumentar os esforços e o trabalho nos conteúdos.

Na verdade, só 15% dos inquiridos dizem que o tempo dedicado ao marketing de conteúdos deveria ser reduzido. Na realidade, parece uma percentagem muito elevada e podemos dizer com toda a segurança que esta percentagem de pessoas está enganada: no mínimo temos que manter o esforço no marketing de conteúdos porque é um valor que se revaloriza a longo prazo. Sempre que o façamos bem.

Se errarmos na estratégia e executarmos mal a realização dos conteúdos e da sua distribuição, pode parecer lógico pensar em reduzir o esforço porque notaremos que o ROI é insuficiente. No entanto, antes de reduzir o tempo de dedicação, temos que medir, analisar e tirar conclusões.

Para nos situar, o sector sondado é o de relações públicas e marketing: não é, portanto, um sector de nicho distante do marketing em si, muito pelo contrário. São profissionais que utilizam o marketing e a comunicação como o núcleo do seu negócio. É por isso, que achamos estranho que exista uma percentagem elevada (estes 15%) que opina, que se deveria reduzir a dedicação ao marketing de conteúdos.

Contudo, é um estudo muito interessante de onde podemos retirar ensinamentos:

  • Uma grande maioria dos inquiridos aposta na distribuição de conteúdos multiplataforma: falamos principalmente do Twitter (75%), Facebook (73%) e LinkedIn (63%) para os conteúdos mais visuais, mas não podemos esquecer outras como o Pinterest, Instagram, Snapchat e muitas mais.
  • Quanto aos tipos de conteúdos mais utilizados, posts no blog (55%), fotos (29%) e notícias (24%) são os mais frequentes, mas também encontramos newsletters, vídeo, infografias e white papers, casos de estudo e outros tipos de conteúdos muito práticos como os webinars e os cursos.

Nesses dois pontos (existem mais, e podem ser consultados neste resumo em inglês) encontramos algo importante que continuamos a repetir nos nossos artigos.
Com base nos conteúdos de qualidade (esse é o nosso mínimo exigido), é relevante quando, onde e o que publicamos.

Encontrar o mix de conteúdos adequado ao nosso caso particular, e dominar e dispor das ferramentas apropriadas para criar os conteúdos que trabalhem a nosso favor na altura de dispor de uma estratégia de conteúdos eficaz, para tirarmos o máximo partido do marketing de conteúdos.