LinkedIn quer crescer graças aos conteúdos dos seus ‘influencers’

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O LinkedIn quer desempenhar um papel relevante no negócio dos conteúdos. Em 2014 abriram o sistema de publicação a todos os seus utilizadores e apresentaram-nos razões muito atrativas para publicar na sua rede. Agora, vão aproveitar e ter como referência os seus escritores de topo, o que eles denominam de ‘influencers’, com um sistema de indicação que lhes permitirá distribuir esse conteúdo valioso noutros sites.

Segundo Re/Code, o LinkedIn está a pedir permissão por email a esses 500 influencers para que os seus conteúdos possam ser usados automaticamente (sem que o autor o tenha que aprovar como acontecia até agora) por outros sites que queiram republicar.

O LinkedIn não irá cobrar a terceiros pelo uso do material dos seus influencers e estes também não poderão alterar estas condições (pois escrevem de forma gratuita para o LinkedIn), mas poderão (pelo menos no papel) disfrutar de uma difusão maior das suas ideias.

Por outras palavras, o LinkedIn quer vingar fora do LinkedIn. Argumentam que a rentabilização do seu sistema não é um objetivo por agora, mas a carta que enviaram aos seus influencers (pode vê-la em Re/code), a pedir o consentimento para que os seus posts sejam traduzidos e distribuídos em grandes meios de comunicação de todo o mundo, anuncia o desejo da empresa de crescer de forma global apoiados nos conteúdos de especialistas e vozes autorizadas.

O LinkedIn continua a crescer e aposta em melhorar as suas soluções móveis, e é consciente de que o conteúdo será a chave na partilha do bolo digital nos próximos anos. O tempo nos dirá se irão conquistar a sua porção.