Os primeiros segundos de um vídeo marcam o seu sucesso
O Facebook, recorrendo a dados Nielsen, informa que 47% do valor de uma campanha de vídeo reside nos primeiros três segundos da peça e que 74% do valor está nos primeiros dez segundos de cada vídeo. E assinala um panorama similar no Twitter. O padrão que marca (e marcará) estratégias sociais é o crescente consumo de vídeos nos dipositivos móveis e é por isso que este artigo a duas mãos entre responsáveis do Twitter e Facebook é muito interessante. Jeffry Graham (Twitter) e Fidji Simo (Facebook) chegaram à mesma conclusão: não consumimos dados nos dispositivos móveis da mesma maneira que o fazemos na televisão, no escritório ou noutras plataformas; os utilizadores móveis consomem mais rápido os conteúdos. Compreender este conceito é crucial para os anunciantes e para os meios de comunicação.
O Twitter constatou que os utilizadores dos dispositivos móveis absorvem mais rápido a informação do que os de escritório. O Facebook encontrou padrões de comportamento similares nas suas comunidades, bem como no Instagram. A tendência para a navegação rápida pelos feeds também se aprofunda entre os jovens. Noutras palavras, os primeiros segundos de um vídeo são fundamentais para definir o seu sucesso. O seu futuro está em que esses segundos sejam marcantes o suficiente para um utilizador acostumado a diferenciar rapidamente um conteúdo interessante ou secundário.
O que isto significa para as marcas?
Os novos hábitos de consumo audiovisual obrigam as marcas a adaptar as suas peças. O Twitter oferece alguns conselhos interessantes.
- As marcas devem fazer campanhas de entretenimento, peças com um verdadeiro gancho e nas quais o produto tenha um lugar de destaque desde o princípio. No fundo, um storytelling inteligente.
- Os vídeos que mostram a utilidade de um produto funcionam.
- Deve-se privilegiar o uso de legendas, na medida em que a maioria dos utilizadores móveis retira o som.
- É importante humanizar as peças. Segundo o Twitter, os vídeos que mostram pessoas nos primeiros segundos funcionam melhor.
- Os influencers continuam a ser a melhor publicidade
Em resumo, é primordial que as marcas e os meios adequem as suas estratégias a estas novas tendência de consumo de conteúdo, porque o seu sucesso vai realmente depender disso.