Sobre o Facebook, a sua ferramenta de segmentação e a especialização do conteúdo

Sobre Facebook, su herramienta de segmentación y la especialización del contenido

O Facebook continua a aperfeiçoar-se para satisfazer as necessidades de editores e marcas. O seu último lançamento é um potente pack de ferramentas para ajudar as páginas na difícil tarefa de elevar as suas publicações por cima do “ruído”, ajustando mais a capacidade de enviar conteúdo unicamente aos utilizadores que estão realmente interessados nele. Por outras palavras, recursos para assegurar que os posts chegam às pessoas que estão realmente predisposta a apreciá-los e (fundamental) a partilhá-lo.

Graças à nova ferramenta, quando alguém publica uma história existe a opção de etiquetar por interesses. O sistema proporá automaticamente uma série de tags relacionados com o conteúdo do post e poderá usá-los, substitui-los ou justificá-los com algumas das suas próprias recolhas. Além disso, se preferir, pode detalhar o público ao qual envia os seus temas por idade, sexo, localização ou idioma. Segundo o Facebook, esta nova capacidade de segmentação (também é um meio de análise realmente interessante para aprender mediante o velho método de prova e erro) aumenta as opções de acertar e de que o post chegue à audiência correta. E que se eleve sobre o resto, em definitivo.

Para seduzir os editores com esta nova opção, o Facebook publicou um guia de boas práticas muito interessante, usando como exemplo as publicações de vários meios que adotaram a ferramenta durante a sua fase beta. Bleacher Report, The New York Times ou MTV compartilharam os seus bons resultados. Todos falam de um aumento das taxas de ‘engagement‘ dos conteúdos publicados com o novo sistema e de como esta nova funcionalidade potencia a conversação, especialmente nos conteúdos de nicho. Ali onde os seguidores de um tema concreto tendem a ser mais apaixonados.

Disponível para as páginas em inglês e também para ferramentas de publicação de terceiros e para Instant Articles, a aposta pela segmentação exaustiva do Facebook não é apenas preparar o cenário para a especialização do conteúdo que virá, é também compreender empresas como Buzzfeed ou a própria The New York Times: adaptar-se para continuar a ser a entrada principal para a informação.